Você está aqui: Página Inicial / Enciclopédia / Verbetes / Europa / José de Anchieta

José de Anchieta

Por Francisco Assis Martins Fernandes

Anchieta, Brasílico Fundacional


Introdução

                    José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil,  nasceu aos 19 de março de 1534 em Tenerife, ilhas Canárias. No batismo, recebeu o nome de José, porque veio à luz na festa de São José. Foi estudar em Coimbra aos 14 anos de idade. Fez o curso superior de Humanidades e tornou-se excelente latinista.

Entrou para a Companhia em 1551. Adoeceu seriamente no Noviciado e após os votos foi destinado ao Brasil, por sua fama de bom clima para doentes. De fato, aqui melhorou muito. Foi mestre em Piratininga, que se tornou a cidade de São Paulo, e refém de pazes em Iperoíg, onde compôs o Poema da Virgem.

Participou na fundação da cidade do Rio de Janeiro. Ordenado sacerdote, trabalhou dez anos na região de São Paulo, como superior, e depois outros dez anos provincial do Brasil. Anchieta é contado entre os primeiros que aprenderam a língua tupi.

Os últimos anos passou numa aldeia de índios: Reritiba, hoje cidade de Anchieta, ES. Lá veio a adoecer gravemente e a falecer no dia 9 de junho de 1597. Seu corpo foi levado pelos índios, numa viagem de 80km para Vitória, onde foi sepultado. Foi grande escritor, historiador, poeta e teatrólogo. Beatificado solenemente por João Paulo II no dia 22 de junho de 1980.

Nos meios históricos do Brasil, o nome de José de Anchieta é por demais conhecido. Sua mais antiga biografia data de 1598. Foi escrita por pelo padre Quirício Caixa, reitor do Colégio da Bahia.

Após sua chegada ao Brasil, José de Anchieta iniciou suas atividades apostólicas ensinando latim no Colégio da Bahia. Em fins de 1553, o jovem jesuíta seguiu para São Vicente, acompanhado pelo padre Leonardo Nunes.

De São Vicente foi enviado para o Campo de Piratininga. Ali continuou sua missão de professor. Como Nóbrega, Anchieta foi também um historiador, um cronista, um observador da  terra. Em suas cartas encontramos traços de suas ações. Com aquela humildade que lhe era peculiar,  vai narrando os fatos das atividades jesuíticas, descrevendo o trabalho dos companheiros. Narra as dificuldades que encontravam, as consolações que tinham, com grande serenidade de ânimo.  Em setembro de 1554,  escrevendo a um superior eclesiástico, descreve a terra brasileira:

Os índios desta Província são inumeráveis pela terra adentro de várias nações e costumes e linguagem e muitos deles são selvagens e não se lhes pode entregar sua língua. São de mui pouca capacidade natural, se bem que para sua avaliação têm, juízo bastante e não são tão boçais e rudes como por lã se imagina. Não têm escrita, nem caracteres, nem sabem contar, nem têm dinheiro. Sua Língua é delicada, copiosa e elegante, têm muitas composições e sincopas mais que os gregos, os nomes são todos indeclináveis e os verbos têm suas conjugações e tempos.

         Homem profundamente versátil, Anchieta aprendeu a língua dos indígenas. Compôs hinos e poesias. Quando os tamoios, após a primeira expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, organizaram-se em confederação para atacar os portugueses, ao lado de Manuel da Nóbrega, Anchieta foi um dos pacificadores. 

         Foi nesse período que Anchieta ficou como refém durante muitos meses entre os índios em guerra. Nas areias das praias de Iperoíg aproveitava para escrever o Poema à Virgem, com milhares de versos latinos.

         Sua dedicação à aprendizagem do idioma da terra era tamanha que chegou a escrever a primeira gramática e e o primeiro dicionário da língua tupi.

         A história cultural brasileira teve início, podemos dizer, com a obra de Anchieta. Seu interesse pelo nativo aparece não só como objeto de especulação literária, mas também como condição de pessoa humana, como vínculo de cultura e, mais do que isso, como elemento de fixação de cultura.

Estratégias comunicacionais

         Com objetivo de evangelização, Anchieta soube explorar as manifestações do indígena, do seu meio  , dos seus hábitos, inclusive transladando o nome de Tupã para Deus. É preciso compreender Anchieta dentro do ambiente em que vivia, como observa Freitas Nobre (1966, p. 71). Fazia de tudo ao mesmo tempo: trabalhava nas diversas e pesadas ocupações, chegando mesmo a ser o “agrimensor” que abriu, atendendo ao apelo do governador, o caminho mais segura entre o litoral e o planalto de Piratininga.

         Anchieta soube buscar incansavelmente todas as possibilidades de comunicação do seu tempo. Para isso, não lhe faltaram o temperamento criador e as condições de encontro com os nativos. Examinadas as suas obras, com atenção, verificamos aí o centro único e intransferível de toda comunicação lírica de ressonância universal.

         Para os estudiosos de problemas históricos, José de Anchieta foi o escritor, redigindo as cartas-relatório ao Geral da Companhia; foi médico curando as doenças dos indígenas; foi o construtor dirigindo as edificações da nova vila, como em São Paulo de Piratininga; o administrador do Colégio.  Foi, sobretudo, o catequista, conquistando pela fluente e convincente palavra o indígena para a civilização cristã; foi  o sertanista,  penetrando os sertões; foi o mestre-escola, ensinando os curumins para que esses levassem aos índios velhos da tribo as lições do Divino Mestre, fazendo deles os maiôs poderosos e eficazes veículos de comunicação, de intercâmbio cultural.

         Na sua preocupação pela cristianização do nativo, Anchieta valia-se das concepções do próprio indígena, com o objetivo de melhor penetrar sua alma. Teve a capacidade de fazer-se compreender perfeitamente pelos indígenas, como orador, dramaturgo e “mestre-escola”.

         Com o fim de estabelecer comunicação com os indígenas, antes de mais nada, Anchieta procurou estudar a língua tupi. Ao cabo de seis meses já tinha um domínio completo do idioma. Foi então que escreveu  a “Arte da Gramática de Língua mais usada na costa do Brasil”, editada com licença do Ordinário e do Preposto Geral da Companhia de Jesus, em Coimbra, por Antonio Mariz, em 1595. Trata-se do mais antigo e valioso monumento da língua geral. Essa gramática marcou a expansão da língua mais usada, que Anchieta empregou inclusive nas peças teatrais destinadas a um público heterogêneo, como foi o caso do auto Na festa de São Lourenço e também no auto Na festa de Natal.

         De toda a sua vida – 63 anos – dedicou 46 à Companhia de Jesus. Transcorreram 44 anos no Brasil. Consagrou a este país a sua austeridade pessoal, sua inteligência, suas manifestações científicas e literárias e os prodígios que lhe eram atribuídos. Tudo isso lhe deu tanta fama que se tornou, entre todos os jesuítas, no século XVI, o mais popular e venerado. O empenho de missionário, catequista e educador foi ressaltado por Mons. Paulo Florêncio da Silveira Camargo (1952, p.48), nestes termos: “Anchieta continuava no Colégio de São Paulo, ensinava gramática em três classes diferentes. Os alunos interessavam-se tanto que, às vezes mesmo à noite, vinham fazer-lhe perguntas. Escrevia lições até alta madrugada; não havia livros. Os móveis de aulas poderiam ser mesas de tábuas e bancos toscos, quando não se verificavam , como os peripatéticos, aulas ao ar livre, ou embaixo das árvores”.

Língua como fator de comunicação

         Aplicando os conceitos de comunicação tribal e comunicação cultural à pedagogia dos jesuítas na era colonial,  constatamos que seu ensino e sua catequese constituíram, na verdade, fenômenos ou eventos comunicativos. Com efeito, na sua ação, utilizaram-se da comunicação simbólica, numa interpretação fundamental da cultura indígena caracterizada pela palavra, pela dança e pela música (SANTOS, Y.L. 1973, p. 27).

         Não há dúvida que os jesuítas enviados ao Brasil, em 1549, vinham imbuídos das idéias da época. Aqui chegando, as distinções morais, intelectuais, do tomismo chocavam-se com o espírito simples do selvagem (AZEVEDO, p. 33-61). Foi a partir dessa constatação que teve início a catequese e a educação do índio. Para melhor compreender a cultura e a mentalidade dos nativos, os jesuítas se propuseram a ir morar com eles, participar de sua vida cotidiana. A esse respeito escrevia Nóbrega, em abril de 1549: “Temos determinado ir viver com as aldeias como estivermos mais assentados e seguros e aprender com eles a língua, e os ir doutrinando pouco a pouco” (NÓBREGA, M. p. 128-132).

         Um dos meios mais eficazes para comunicar a doutrina era a língua. De início os missionários concluíram logo que a conversão do gentio brasileiro nada tinha a ver com as disputas doutrinárias, existentes na Índia e no Japão. Com efeito, José de Anchieta podia escrever da Bahia, em fins de dezembro de 1585, sublinhando que “depois de cristãos têm algumas coisas notáveis e a primeira é que são tanquam tabula rasa para impirmir-se-lhe todo o bem, nem há dificuldade em tirar-lhes o rito nem adoração de ídolos, porque não os têm”, e acrescentava: “Com os aborígines do Brasil, tudo estava em ensinar-lhes a lei e a moral e proteger convenientemente este ensino. A doutrina, por si mesma, se imporia”.  (ANCHIETA J.P. 435).

         A comunicação dos jesuítas por meio dos curumins descrita por Thales de Azevedo (Op. cit., p. 44) da seguinte forma: “O meninos da terra, ainda muito tenros, às vezes, mal começando a falar, decoravam sentenças sobre a doutrina cristã e assim preparados iam repetir em casa, aos seus parentes, o que haviam fixado na memória. Guardavam também de cor diálogos em sua língua sobre a doutrina para ensinarem, por si na sua língua e na nossa, a seus companheiros, a doutrina cristã, tarefa que chegavam a desempenhar tão bem quanto os missionários”.  Desse modo, como “veículos da cultura luso-cristã”, os curumins foram os verdadeiros agentes comunicativos da missão jesuítica nas primeiras escolas do Brasil.

         Nóbrega observava que os nativos aprendiam com facilidade. A grande dificuldade residia na língua. O encontro cultural lingüístico deu-se entre a língua portuguesa e a chamada língua-geral. Diante desse fato concreto, os missionários compreenderam logo que o melhor caminho para a comunicação com o indígena era adotar a língua-geral, tornando-a conhecida no interior, entre as demais tribos. Esse intercâmbio lingüístico seria o meio de comunicação mais eficaz na promoção da catequese. Uma língua estranha aos índios como o português, o espanhol e o latim, jamais poderia ser o veículo da propagação da mensagem evangélica.Essa forma de aculturação concretizou-se de tal forma que filhos de portugueses, nascidos aqui, com grande facilidade aprendiam a língua-geral.

         José de Anchieta foi incumbido de coordenar o ensino do catecismo.  Para facilitar sua tarefa, compôs a Arte da gramática da língua mais falada na costa do Brasil. Essa gramática  foi copiada aqui várias vezes a mão, e editada em Coimbra, em 1595. Para os índios, sobretudo para as crianças – curumins – não era difícil apreender o português. Os inacianos não se preocupavam apenas em converter os meninos. Seu objetivo era usa-los como veículos para a conversão dos adultos, tendo como instrumentos a língua-geral.

O teatro como forma de comunicação e catequese

         O próprio José de Anchieta se preocupava com o teatro existente nos primeiros tempos da  Colônia.  Observaram que, além da inclinação natural para a música e para a dança, os nossos índios demonstravam também uma inclinação natural para a oratória. Cardim (1939, p. 272),  ressalta que “ao principal de cada ‘oca’ cumpria exortar os mais ao serviço da terra, ou excita-los à guerra, e que isso era feito a modo de pregação”. Os jesuítas deduziram que daí para o teatro era um passo.

         Serafim Leite (Op. cit. vol II, p. 599) informa que os jesuítas no seu teatro, utilizavam elementos indígenas, tirados uns da fauna, outros da etnologia. Pertence a esta categoria o teatro dos índios pelos anhangás, semelhante ao que o povo tinha na Europa pelos diabos e monstros fabulosos. Nestas representações primitivas, convém distinguir, desde já, duas espécies: conforme se destinavam às aldeias ou aos colégios. Para as aldeias, autos; para os colégios, além de autos, havia comédias e tragédias a denunciar preocupação estética, de estilo mais ou, como dizia Acquaviva, ‘mais escolástico e grave”. Deste modo, observa Serafim Leite (Op. cit vol II, p.600) “atraíam ou regeneravam o auditório, tanto indígena como colonial. Por esta feição popular dos autos sacros se explica, até com facilidade, a intervenção nele de músicas, danças e cantares”.

José de Anchieta foi qualificado por Freitas NOBRE (Op, cit. p. 89) como fundador do teatro nacional. Acrescenta que seu teatro atingia, principalmente, o objetivo social, moral, religioso, e tinha ele uma compreensão exata das relações íntimas da arte com a psicologia, particularmente, a psicologia das multidões.

Segundo Serafim Leite (Op. cit. vol II, p. 606) o Auto da pregação universal, elaborado por José de Anchieta é a primeira peça do teatro brasileiro, escrita no Brasil. Foi apresentado entre 1567 e 1570. Dessa peça restam apenas dois fragmentos conservador por Simão de Vasconcelos. Trata-se de um auto escrito em língua brasílica e em português, o que o tornava entendido de todos. Foi apresentado em várias partes do Brasil e com grande aplauso. Em São Vicente reuniu-se toda a capitania para assistir a ele. Durou três horas. Ainda segundo Vasconcelos focalizava  personagens da vida real: “Uma destas figuras era um tal Francisco Dias Machado, homem de ruim viver, a quem parece tinha avisado sem efeito de emenda... Diz-se que morreu mal, excomungado e obstinado por muitos vícios”. (VASCONCELOS, 1943, vol I, p. 56-58).

Outra obra de Anchieta é auto Na festa de ao Lourenço  ou Mistério de Jesus. A riqueza desta peça reside no fato de ter sido redigida em três idiomas: português, catelhano e tupi. Além disso, reflete o contexto social da época. Apresenta-se em grande parte em língua tupi. Outra nota relevante é que São Lourenço e até o próprio Valeriano falam tupi. Evidencia-se a preocupação do autor com o processo da comunicação: o código lingüístico comum aos índios. A mensagem destina-se a todos.

“Na festa de São Lourenço”  é mais longo documento em idioma tupi da costa brasileira até agora conhecido e efetivamente praticado em fins do século XVI. Por isso,  a peça constitui, por si mesma, para a lingüística americana, um documentos de grande preciosidade, de grande valia (MARTINS, 1954, P 681).

Conjunto de misticismo e naturalidade, de doutrinamento, Na festa de São Lourenço aparece assim como a melhor das peças de Anchieta até agora conhecidas. Longa sem ser monótona, simpática apesar da sátira, capaz, sem dúvida, do êxito que lhe atribuíram na época, e ainda digna de atenção e de interesse.

A música como meio de comunicação popular

A música desempenhou um papel muito importante no processo de evangelização dos indigenas braseiros. De fato, nas peças anchietanas encontram-se, no início e no final,  músicas e danças. Para os nativos, a importância e interesse pela música consiste no fato de ser parte integrante dos cultos e estes, por sua vez, estarem de maneira natural e intimamente ligados à vida tribal.

A tarefa de atrair os índios com a música foi facilitado aos missionários porque do ponto de vista musical havia uma certa coincidência entre o espírito da catequese, o sentido coletivo da música indígena – caracterizado quase sempre pelo ritual mágico de suas relações com os fenômenos naturais – e o caráter igualmente ‘redutor’ da monadia do canto gregoriano ou canto-chão (ANDRADE, 1967, p. 163)

Anchieta foi sempre um observador, além de catequizador. Desde 1563 notara que a música, a dança e o canto e as festas de ritos e espetáculos encantavam os índios. Na obra documentária da Companhia - Monunmenta  Brsiliae – lê-se que a primeira experiência de Anchieta no Brasil junto aos índios deu-se em Caravelas, depois do naufrágio, a 21 de novembro de 1553, quando os padres tiveram que passar entre os selvagens oito dias. Um dia, os meninos órfãos de Lisboa, que iam na embarcação lançada ao litoral pela tempestade, puseram-se a cantar umas cantigas que se fizeram na linguados índios.  Reuniram-se eles para ver e admirar. No outro dia, um domingo, celebrou-se missa com ornamentos, salvos do naufrágio, e novamente os índios se ajuntaram cheios de admiração (CARDIM, 1939, p.278).

Anchieta compunha hinos mui suaves e devotos aos santos mártires. Pero Rodrigues observa que ele compôs muitas outras obras em diversos tempos, porque tinha para isso muita graça e facilidade em todas as quatro línguas: latina, portuguesa, espanhola e Brasília. Mudava cantigas profanas para o divino. Fazia outras novas em honra de Deus e dos Santos, que se cantavam nas igrejas e pelas ruas e praças, todas mui devotas cokm que a gente se edificava e movia temor de Deus, a cultivar a virtude (RODRIGUES, p. 209). Na catequese jesuítica da era colonial, o emprego da música e da dança para fazer chegar aos nativos o conteúdo da mensagem evangélica foi uma realidade prática e eficiente. Os padres não objetivaram um “choque cultural”, mas aproveitamento das tendências naturais dos índios, como instrumento de comunicação (FERNANDES, 1980, p. 115).

Conclusão

Pela abordagem fundamentada em pesquisadores da história da Companhia de Jesus, José de Anchieta aparece não só como “Apóstolo do Brasil”!, mas como precursor da folkcomunicação na era colonial.

Para esse papel, Anchieta soube criar e incrementar os meios simbólicos de comunicação. E para a evangelização dos índios não se restringiu ao dogmatismo. Foi além, aproveitou as qualidades dos nativos, suas tendências para o canto, o teatro e dança para estabelecer comunicação interativa com os antivos.

Conhecedor das tendências dos índios, Anchieta não prescindiu da música como instrumento de comunicação. A tarefa de atraí-los com a música foi facilitada pelo fato de que o sentido coletivo da música indígena, caracterizado quase sempre pelo ritual mágico de suas relações com os fenômenos naturais, identificava-se com o caráter redutor de vozes do canto-chão ou canto gregoriano.  Diante da fascinação pela música, Anchieta compôs hinos a Deus e aos santos mártires. Esses aspectos da educação e instrução fazem de José de Anchieta o precursor da folkcomunicação no Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ANCHIETA, José de. Cartas, informações, fragmentos históricos e sermões. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1933.

ANDRADE, Mário. Pequena História da Música. 6.ed. São Paulo: Martins, 1967.

AZEVEDO, Thales de. “Catequese e aculturaçã”. In: Ensaios de Antropologia social. Slavador: Universidade da Bahia, 1959.

 

BELTRÃO, Luiz. Comunicação e folclore: um estudo dos agentes e dos meios populares de informação e expressão de idéias. São Paulo: Melhoramentos, 1971.

BELTRÃO, Luiz. Folkcomunicação: um estudo dos agentes populares de informação de fatos e expressão de idéias. Porto Alegre, EdiPUCRS, 2001.

CAMARGO, Paulo Florêncio da Silveira (Mons.). A Igreja na História de São Paulo. São Paulo: Ed. Instituto Paulista de História e Arte Religiosa, 1952, 7 volumes.

CARDIM, Fernão. Tratado da Terra e Gente do Brasil. Introduções e notas de Baptista Caetano, Capistrano de Abreu, Rodolfo Garcia. 2. ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1939.

FERNANDES, F. A M. Comunicação na pedagogia dos jesuítas na era colonial.  São Paulo: Lyoyla, 1980.

FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala 14. ed. Rio de Janeiro, l969, 2 vols.

LEITE, Liete. História da Companhia de Jesus no Brasil.  Lisboa: Livraria Portugalia, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1938/1950.

MARTINS, M. de L. de Paula. Anchieta. São Paulo: Ed. Assunção, s/d.. José de Anchieta. “Auto Representação na Festa de São Lourenço”. Boletim do Museu paulista,. São Paulo: nº 3, 1950.

MELO, José Marques de. Comunicação social: teoria e pesquisa. Petrópolis: Vozes, 1971.

NOBRE, Freitas. Anchieta, o Apóstolo do Novo Mundo. São Paulo: Saraiva, 1966.

RODRIGUES, Pedro. “José de Anchieta”. In: Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, vol. 19, 1897.

SANTOS, Yolanda L.dos. “Análise de desenhos dos indígenas do Alto Xingu”. In: Arte indígena do Brasil. São Paulo: Ed. Comunicações e Artes, 1973.

VASCONCELOS, Simão de. Livro terceiro da crônica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil. In: ___. Crônica da Companhia de Jesus. Introd. Serafim Leite. 3.ed. Petrópolis: Vozes; Brasília: INL, 1977. v.2, p.93. (Dimensões do Brasil, 5).

VASCONCELOS, Simão de. Vida do Venerável padre José de Anchieta. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1943.

 

Comunicar erros