Você está aqui: Página Inicial / Enciclopédia / Verbetes / América do Sul / Oscar Niemeyer

Oscar Niemeyer

Por Fernando Oliveira Paulino, Paulo Victor Pereira Queiroz, Pedro Henrique Pereira e Thais Ellen da Silva Rodrigues

Oscar Niemeyer: arquitetura, ousadia e altivez

 

Fernando Oliveira Paulino, professor e diretor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília; Diretor de Relações Internacionais da Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC).

Paulo Victor Pereira Queiroz, Pedro Henrique Pereira dos Santos e Thaïs Ellen da Silva Rodrigues graduandos em Comunicação na FAC-UnB

 

1. Apresentação

Discorrer sobre Oscar Niemeyer como um verbete é tarefa, de saída, incompleta. Assumidamente, qualquer número limitado de caracteres não dá conta de relatar de maneira minunciosa a trajetória deste arquiteto singular que conseguiu transpor fronteiras e tocar vários países do mundo com sua obra.

Gênio, inconformado, modernista, inquieto, comunista e revoltado são algumas das maneiras de classificar o conhecido e reconhecido arquiteto com nome completo que registra origem múltipla. Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, como ele mesmo apontou em interessante vídeo[1] no qual pilota um disco voador, poderia ter sido mais conhecido com a utilização de seus outros sobrenomes. Oscar nasceu no Rio de Janeiro em 1907 e morreu nesta mesma cidade em 2012. No intervalo de quase 105 anos, muitas histórias e realizações marcaram sua trajetória.

Arquiteto de formas livres e rigorosas, artista e gêniomodernista. Idealista, acreditava.na mudança da sociedade e no uso do concreto aparente. Sempre foi um homem com compromisso político ou ao menos era assim que se considerava, entrou em 1945 no Partido Comunista Brasileiro, mantendo sua postura mesmo durante a época de ditadura militar do país, período no qual passou parte considerável exilado.

Darcy Ribeiro o definiu como sendo “o fato cultural mais importante que sucedeu ao Brasil” (NIEMEYER, 1992, p. 12) com um método de trabalho primoroso também por “compreender e explicar teoricamente suas criações” (1992, p. 13). Dessa forma, para elaborar este texto, os autores utilizaram prioritariamente obras publicadas por Niemeyer (1992; 2006; 2014).

 

2. Oscar,arquitetura e Brasília

Oscar participou ativamente da projeção e da realização de obras arquitetônicas, como as que marcam significativamente a paisagem de Belo Horizonte (e o seu imponente conjunto da Pampulha), Brasília (com a grandiosidade e a ousadia da capital brasileira) e de outras cidades como São Paulo (Copan e Memorial da América Latina), Nova York (Sede da ONU) e Rio de Janeiro (Palácio Capanema, quando se aproximou de Le Courbisier), Paris (sede do Partido Comunista Francês), Milão (Editora Mondadori) e Constantine (atual Université de FréresMentouri), além de atuações em países como Portugal, Inglaterra e Arábia Saudita.

O trabalho de Oscar era dividido por ele mesmo em cinco momentos: Pampulha, de Pampulha a Brasília, Brasília, atuação no exterior e os últimos projetos que executou.Seu conjunto de obras mais famoso está em Brasília para onde foi convidado pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK), antigo parceiro desde o período que JK havia sido prefeito de Belo Horizonte. Ao assumir a presidência, JK convida Oscar: “−Vou construir a nova capital deste país e você vai me ajudar”, convocou (NIEMEYER, 2014, 109).

Foi em Brasília que a arquitetura de Niemeyer se fez mais livre e rigorosa. Livre, no sentido da forma plástica; rigorosa, pela preocupação de mantê-la em perímetros regulares e definidos.De 1957 a 1960, acompanhou de perto a construção de capital federal com dedicação e interesse na viabilização de algo considerado por ele como uma obra justa e necessária. A parceria com Lucio Costa, responsável pelo plano urbano da nova capital, se remontava aos anos 1930 quando Oscar, estudante de arquitetura recém-casado, optou em atuar com um dos seus mestres mais inspiradores sem receber salário.

A partir da marcante experiência brasiliense, relatada em livro que posteriormente também foi publicado em diversos idiomas (NIEMEYER, 2006),intensifica-se em Niemeyer um pensamento de inconformidade que coloca em xeque o protagonismo da forma tradicional na arquitetura, em sua visão, um equívoco lamentável ampliado pelo funcionalismo.

Para isso, segue os princípios de Paul Valéry, segundo o qual os caminhos da arquitetura, da escultura e da poesia se cruzam, gerando obras de arte que, inclusive podem gerar novos materiais que lhe dão aspectos diferentes e inovadores.

Em outras palavras, mais importante do que a função da obra, a beleza, a leveza variada e a surpresa a constituem a essência arquitetura. No caso de Niemeyer, uma arquitetura que buscou transcender o tempo da planta de dentro para fora, do ângulo reto, da máquina de habitar, da imposição dos sistemas construtivos, limitações funcionalistas que não o convenciam ao olhar as obras do passado tão cheias de invenção e de lirismo.

Em sua interpretação e prática, sua arquitetura baseava sua presença em técnica construtiva que tudo devia modificar, substituindo as antigas fachadas pelos grandes painéis de vidro; as grossas paredes de alvenaria pelas finas colunas de concreto; os telhados, frontões e outros elementos que compunham as coberturas pelo terraço-jardim e os espaços, antes ocupados pelos edifícios, pelos pilotis.

Niemeyer pretendeu ainda incorporar a arquitetura ao sistema estrutural, permitido que, terminada uma estrutura, ela também estivesse presente, ao contrário dos prédios usuais, onde aparece depois, pouco a pouco

Ao longo da vida, Oscar se posicionou favoravelmente a uma liberdade plástica quase ilimitada, liberdade que não se subordine servilmente ás razões da técnica ou do funcionalismo, mas que constitua, em primeiro lugar, um convite a imaginação, às formas novas e belas, capazes de surpreender e emocionar pelo que representem de novo e criador; liberdade que possibilite - quando desejável- uma atmosfera de êxtase, de sonho e poesia. (NIEMEYER, 2006, p. 45)

A preocupação de Niemeyer foi caracterizar a nova capital com as próprias estruturas, afinando os apoios com o objetivo de tornar os palácios mais leves, como que simplesmente tocando o chão (NIEMEYER, 2006, p. 44).

O cotidiano do arquiteto na construção da nova capital está relatado em Minha experiência em Brasília (NIEMEYER, 2006) Não se trata de uma publicação com pretensões históricas ou literárias, como o próprio autor afirma. O livro retrata a experiência de um arquiteto que durante três anos acompanhou a construção da cidade. Ele complementa ainda dizendo que nunca teve a ideia de fazer um livro sobre Brasília e que a obrasurgiu da oportunidade de juntar uma série de artigos esclarecendo o trabalho, as dificuldades e os atropelos que fora obrigado a fazer pela profissão. Nasceu assim um documento direto e espontâneo do empreendimento.

Minha experiência em Brasília ressalta episódios que lhe marcaram a sensibilidade, aspectos característicos, emoções e angústias que a todos assaltavam, quando a cidade crescia, bela e civilizada, em área com densidade demográfica reduzida.

Para Oscar, Brasília representa para todos que nela colaboraram uma experiência tão cheia de lutas e ensinamentos que nunca poderá ser esquecida. Entretanto, a grande experiência a ser destacada foi, sem dúvida, a de estar na capital e participar, como milhares de brasileiros, dessa longa aventura da qual Niemeyer guarda grande saudade(NIEMEYER, 2006, p. 9).

O cumprimento de missão histórica surge no balanço de Oscar sobre sua experiência de estar presente no processo de criação de Brasília, compreendido menos como uma oportunidade profissional de maior importância e mais como um empreendimento extraordinário que suscitava e exigia devoção e entusiasmo. Unindo a todos que participaram dele numa verdadeira cruzada, para superar obstáculos, oposições, incompreensões e os mais diversos contratempos, duros e inesperados (NIEMEYER, 2006, p. 10).

O caráter épico da mudança de capital está presente nos relatos de Niemeyer (2006, p. 11) para quem existia uma tarefa a ser cumprida e os envolvidos queriam fazê-la dentro do prazo, proporcionando um espírito de luta, uma determinação que antes desconheciam. Tal situação, segundo o arquiteto, se refletiu permitindo estabelecer uma relação entre chefes e subordinados, operários e engenheiros, “um denominador comum que a todos nivelava, uma afinidade natural que as diferenças de classe tornam quase impossível de estabelecer-se” (NIEMEYER, 2006, p. 11).

Na visão de Niemeyer, a motivação por idealismo permitia a todos um desfecho de confraternização(NIEMEYER, 2006, p. 11), visão posteriormente criticada por estudos e produções audiovisuais retratando os bastidores da construção de Brasília. Dentre tais referências, merece menção o longa Conterrâneos Velhos de Guerra(1991)[2], de Vladimir de Carvalho, que inclui entrevista com Oscar Niemeyer tematizada nos acidentes e mortes de operários durante a construção.

Em termos arquitetônicos, prescrevia para a nova capitaluma disciplina que preservasse a unidade dos conjuntos, fixando, para os mesmos, normas e princípios, com o objetivo de evitar, entre outros inconvenientes, as tendências formalistas que segundo Niemeyer vêm desvirtuando a arquitetura brasileira. Recusou-se então soluções que pudessem comprometer a arquitetura da cidade e que estabeleciam precedentes lamentáveis, como a repetição de formar características de prédios governamentais ou outras que se revelassem exóticas e desproporcionais. (NIEMEYER, 2006, p. 15).

Em agosto de 1958, mudou-se para Brasília com o intuito de exercer uma fiscalização mais direta sobre as construções em andamento e dar ao trabalho um ritmo continuo e acelerado que somente um regime de tempo integral pode garantir. (2006, p. 17)

Em sua opinião, viveu-se naquela época como uma grande família, sem preconceitos e desigualdades em Brasília (2006, p.63), algo que se transforma a partir de 1964 em procedimentos profissionais e pessoais.

O Golpe Militar de 1964 tudo muda e a capital se faz distante e hostil para Oscar que se desconecta das obras e também sua tarefa como professor universitário. Niemeyer nunca acreditou no conceito de Bernard Shaw: “quem sabe, faz, quem não sabe, ensina”. Além de sua atuação cotidiana como arquiteto, foi docente da Universidade de Brasília, saindo demissionário na diáspora de 1965 em solidariedade a colegas demitidos arbitrariamente. Após a ditadura militar, é oficialmente reintegrado.

 

3. Altivez, comunicação e rumos

A militância de Oscar Niemeyer no PCB lhe ofereceu subsídios para ao menos duas experiências ligadas à comunicação. Oscar vendeu edições da Tribuna Popular, periódico vinculado ao Partigo que circulou entre 1945 e 1947.

Ademais, foi um dos fundadores da Revista Módulo, importante magazine que pretendeu ser uma revista com orientação definida, e não um simples almanaque de arquitetura. A Módulo circulou entre 1955 e 1965. As represálias das ditadura militar impediram o prosseguimento da publicação e da circulação da revista, algo que volta a acontecer entre 1975 e 1989.

A trajetória de Oscar Niemeyer também é marcada por contestações mais ou menos técnicas sobre o trabalho realizado por ele. Oscar ficou ao longo da vida, chateado com procedimentos de incompreensão e/ou demérito próprios da cultura brasileira. Comentando interferência em sua obra, comentou: ¨”Como é fácil, neste país, intervir no trabalho alheio, degradá-lo, sem o respeito que a boa ética exige” (2006, p. 87).

Outra conduta que incomodava Oscar era a mesmice e monotonia. Para combatê-las, se assume um ser à procura de soluções diferentes e com postura crítica e compromisso que o levaram a se afastar de iniciativas consideradas pontuais: “sempre me senti mal nessas associações de intelectuais que discutem tudo menos os grandes problemas políticos que revoltam a humanidade”(NIEMEYER, 2006, p. 156

Sua crítica à injustiça brasileira e a problemas estruturais do Brasil buscavam menos o imobilismo e mais o convite para a ação. Afinal, em sua visão, os brasileiros somos convidados a transformar. Dessa forma e com perspectiva autônoma, “nossa tarefa é (...): criar hoje o passado de amanhã” (NIEMEYER, 2006, p. 87).

A postura altiva e ousada de Oscar Niemeyer pode ser bem estimuladora e útil aos estudos e práticas da comunicação, especialmente me períodos de crises e necessárias tentativas de um posicionamento mais altivo e criativos frente às dificuldades e disputas locais, regionais, nacionais e internacionais.

 

4. Referências

NIEMEYER, Oscar Meu sósia e eu. Rio: Revan, 1992.

NIEMEYER, Oscar. Minha experiência em Brasília. Rio: Revan, 2006.

NIEMEYER, Oscar. As curvas do tempo: Memórias. Rio: Revan, 2014.

 

5. Anexos

Abaixo, lista de artigos localizados no Portcom que fazem referência direta ou indireta a Oscar Niemeyer em estudos de comunicação nos anos 2000. A maior parte dos textos foi constituída de apresentações em congressos/conferências tratam de cobertura jornalística e representação simbólica do arquiteto e/ou de suas obras.

 

 

PORTAL DE LIVRE ACESSO À PRODUÇÃO EM CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO (PORTCOM)

OSCAR NIEMEYER

TÍTULO

EVENTO

ANO

AUTOR(ES)

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE

Poeta do Concreto ou Criador de Brasília? Um Estudo da Figura do Gênio no Jornalismo Impresso

Intercom Nacional

2013

Natália FavrinKeri (USP)

O presente artigo investiga as representações sociais geradas pelo jornalismo impresso em torno da figura do grande gênio artístico por meio da análise dos cadernos especiais publicados no dia 6 de dezembro de 2012 pelos jornais Folha de S. Paulo e O Globo na ocasião da morte de Oscar Niemeyer. A partir da ótica metodológica da análise do discurso, são detectadas as formações discursivas que perpassam o obituário do arquiteto. Desta forma, são levantados os valores utilizados pelo jornalismo impresso brasileiro para configurar o cenário artístico nacional, em especial a definição das características do grande gênio.

Arte, Niemeyer, jornalismo impresso, gênio, análise do discurso

Roteiro de documentário: Aplicação conceitual na elaboração de um roteiro sobre a história do Teatro Municipal de Uberlândia

Intercom Nacional

2015

Fernanda Torquato Braga Silva (UFU)

Este artigo pretende discorrer sobre a estrutura de roteirização de documentários proposta pelo autor Alan Rosenthal (2002) além de utilizá-la na elaboração de um roteiro sobre a história do Teatro Municipal de Uberlândia, uma obra de Oscar Niemeyer. O objetivo é certificar que o uso da teoria auxilia o documentarista a construir o roteiro de forma a tornar o documentário informativo e atrativo ao público.

documentário; roteiro; Alan Rosenthal; Oscar Niemeyer; Teatro Municipal de Uberlândia

Parque Ibirapuera, que o olhar ouse

Expocom Nacional

2013

Roberta Beatriz CirilloAttene; Marcos Mortensen Steagall(FAPCOM-SP)

O projeto estratégico de assessoria de comunicação governamental “Parque Ibirapuera, que o olhar ouse” foi desenvolvido pela agência experimental Semear Comunicação Integrada, em conjunto com a gestão administrativa do Parque Ibirapuera durante o ano de 2012, para a conclusão do curso de Comunicação Social com ênfase em Relações Públicas. A parceria surgiu a partir da importância histórica e social do Parque Ibirapuera, seu valor na proteção ao meio ambiente e elevado nível cultural, artístico e educacional. Amparado por referenciais teóricos, propõe a gestão estratégica da marca “Parque Ibirapuera”, alinhando os princípios institucionais à imagem, identidade e reputação organizacional, conforme as tendências da gestão pública, de modo a evidenciar o desenvolvimento governamental, em seu caráter sociocultural.

Estratégia; Relacionamento; Governo; Marca; Parque Ibirapuera

A INAUGURAÇÃO DE BRASÍLIA PELAS LENTES DOS FOTÓGRAFOS DE O CRUZEIRO E MANCHETE

Intercom Nacional

2003

Silvana Louzada (UFF)

Não há resumo no artigo

Não há palavras-chave no artigo

Os novos museus, como subterfúgio da imagem da cidade e o turismo

Intercom Nacional

2006

Luis Gustavo Silva

Esse texto tenta conferir os novos museus em relação ao turismo, à cultura e a imagem da cidade vinculando-os a processos de qualificação dos espaços urbanos. Busca, também, avaliar a presença ou não de modelo(s) em termos de propostas arquitetônicas, chama-se a atenção das monumentalidades construídas que esses novos museus vem adquirindo e a repercussão disso no cenário urbano de uma cidade, assim como a filosofia de acervo e funcionamento, e, ainda, suas inter-relações com a comunidade local e com a oferta turística das cidades.

Cultura; Imagem da cidade; Novos museus; Turismo

Semiótiva e Ideologia na Comunicação Viso-plástica de Oscar Niemeyer

Dissertação de mestrado

2008

BOLFARINI, Otto

Dentro da observação do caráter artístico-arquitetônico regido pela produção de obras que afetam diretamente a opinião pública e que, manipulando destinatários, preenchem os espaços que a mídia reserva aos talentosos, nosso trabalho de pesquisa pretende comprovar todo um envolvimento ideológico que circunscreve a produção dos traços concretizados nas monumentais obras do grande arquiteto Oscar Niemeyer. Perfazendo os ditames que um influente processo de comunicação designa no que concerne à apreciação coletiva, algumas de suas produções serão examinadas nesta pesquisa, na busca de aprender não apenas aquilo que a obra por si só "manifesta", ou seja, um /fazer artístico/ como "Substância do seu Conteúdo", mas como manifesta o que pretende comunicar, ou seja, o "como do sentido", um /ser-artístico/, ou "Forma desse Conteúdo" manifestado, desnudando, dessa forma, a identidade do seu Criador.

Niemeyer, Oscar (arquiteto), Semiótica

 



[1] Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SasCqI_pUyk Acesso em 08 mar. 2016

[2]  Longa metragem disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=iDcz3Uw21wI Acesso em: 10 mar. 2016. Também é comum, criticar o trabalho de Oscar pela falta de acessibilidade, ventilação e uso de luz natural. Como o verbete pretende enfocar mais conexões com a obra de Niemeyer e a comunicação, deixamos tais aspectos críticos de lado e convidando os interessados a fazerem leitura de textos, por exemplo, que contestam a chamada “Síndrome de Brasília” Disponível em: http://revistadaespm.espm.br/?p=3727 Acesso em 05 mar. 2015.

Comunicar erros