Professor da Bharath University ensina a extrair informações preciosas da internet
29/09/2015 12h05 - última modificação 17/03/2016 11h32
Num mundo de informações varrendo a internet em tempo real e em quantidades fabulosas, capturar e organizar esses dados é um tesouro para quem lida com inteligência de mercado. Data mining, como a tradução ‘mineração de dados’ enseja, é exatamente extrair informações preciosas para determinada pesquisa a partir de uma massa de conteúdos e foi esse o tema de duas aulas dadas a alunos de engenharia e tecnologia da informação da Universidade Metodista de São Paulo pelo professor Appavoo Kumaravel, da Escola de Computação da Bharath University, no sul da Índia.
Dr. Kumaravel abordou uma das ferramentas de data mining mais simples e utilizadas no mundo: a Weka, um software livre, isto é, de código aberto. Resumidamente, o programa coleta e cruza dados que deixamos ou cadastramos na internet para gerar um conhecimento mais específico. Exemplo clássico é o que fazem as redes de supermercados, que entrelaçam informações dos produtos que clientes compram para fazer ofertas via e-commerce (comércio eletrônico) ou posicioná-los de forma mais visível nas gôndolas.
A mineração de dados, segundo a literatura, é muitas vezes usada por empresas e organizações para obter conhecimento a respeito de funcionários, clientes ou usuários de serviços. Além de histórico de vendas de consumidores, essa funcionalidade que agrega e organiza informações -- encontrando padrões, associações, mudanças e inconsistências -- é também utilizada para diagnósticos médicos a partir dos sintomas mais frequentes dos pacientes, ou pelos bancos para definir perfis de clientes, entre outros.
Tudo parte das três características básicas do Big Data: volume, variedade e velocidade. A partir dos 3 Vs, o data mining estabelece a relação entre as informações que entram no sistema e se repetem, e as informações que saem desse sistema (já interpretadas). Isso se chama padronizar dados, permitindo classificações a partir de recursos oferecidos pelo computador.
Dr. Kumaravel encontrou-se dias 28 e 29 de setembro também com professores e grupos de estudos científicos da Escola de Engenharias, Tecnologias e Informação da Metodista e discutiu possibilidades de cooperação acadêmica e transferência de conhecimentos, segundo o diretor Carlos Eduardo Santi.
Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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