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Tecnologia não é nada sem o cérebro humano, diz engenheiro da Festo

Palestra na Semana da Escola de Engenharias, Tecnologias e Informação versou sobre os avanços da automação industrial

03/05/2016 18h20 - última modificação 04/05/2016 14h35

Dos procedimentos manuais e repetitivos realizados pelo homem até a rapidez e precisão da automação, as linhas industriais de montagem evoluíram para melhor de modo surpreendente. Mas a tecnologia sozinha não é nem faz nada. Há um cérebro humano por trás, no comando de tudo.   

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Marcio Domingues, da Festo

Foi com essa lembrança que o engenheiro Marcio Domingues, da Festo Didactic, pontuou sua palestra sobre Automação Industrial - Ensino e Aplicações, na noite de 2 de maio, na abertura da Semana 2016 da Escola de Engenharias, Tecnologia e Informação da Metodista. A própria definição de mecatrônica ele descreveu como combinação sinérgica do homem com os princípios da mecânica, eletrônica e informática unidos. “A mecatrônica é um método de pensar, e não só uma tecnologia”, citou.

Especialista em Controle e Automação, Marcio Domingues mostrou a evolução da automação em suas aplicações e como levou a indústria, por exemplo, aos níveis atuais da quarta revolução, a conhecida indústria 4.0. Um dos pilares da automação – que dispensou o trabalhador de tarefas contínuas entediantes – é a robótica, outra reviravolta no aprimoramento tecnológico, cujos benefícios se estendem de robôs que transportam peças dentro de uma empresa às próteses ortopédicas.

As aplicações da automação industrial em produtos vão além do imaginário. Cilos gigantes para distribuição de grãos, freios de veículos, esteiras que separam remédios rejeitados dos adequados para consumo, cancelas para entrada e saída de portarias e até cadeiras de rodas utilizam dispositivos diversos: pistões cilíndricos, garras elétricas, geradores de vácuos, entre outros.

Só a Festo tem 30 mil produtos em linha, atendendo no Brasil a mais de 50 segmentos, apontou Marcio Domingues, que depois da mecatrônica anunciou o desenvolvimento da aquatrônica. Como o nome diz, são soluções de automação para águas e efluentes.

O engenheiro que atua na área comercial da Festo Brasil, um braço da matriz alemã fundada há 86 anos, também falou da ação educacional da marca. A empresa dispõe de programação de cursos e treinamentos disponibilizados para aprendizes nas empresas e estudantes universitários. Uma das parcerias é com a Metodista, cujos alunos podem cursar módulos específicos e receber certificado Festo.

Competências sociais

Marcio Domingues também enfatizou que competências sociais e pessoais são tão fundamentais para a empregabilidade quanto competências técnicas. Conhecimentos sobre as áreas de especialização de cada profissional respondem por 70% das necessidades em uma carreira, mas há os 30% restantes representados pelas habilidades sociais e pessoais “que o mercado demanda cada vez mais”, reforçou.

Entre as competências sociais e pessoais estão: capacidade de ouvir, trabalho em equipe, pró-atividade, falar em público, capacidade de expressão, organização, resolução de conflitos, determinação, solução de problemas, autoaprendizado e língua estrangeira.

A Semana de Engenharias, Tecnologia e Informação acontece nos dias 2, 3 e 4 de maio reunindo duas dezenas de palestras com assuntos da atualidade e quatro minicursos sobre as últimas tendências em tecnologia. Os encontros ocorrem em vários edifícios do campus Rudge Ramos da Metodista e alguns temas se repetirão, o que possibilita participação dos alunos e professores em dias e horários alternados.

Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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