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Especialista mostra que tecnologias disruptivas são caminho sem volta

Palestrante na Metô XP falou dos desafios de gestão no contexto da economia digital

21/11/2018 15h35 - última modificação 21/11/2018 15h36

Palestrante na Metô XP falou dos desafios de gestão no contexto da economia digital

Estudos indicam que o ciclo de vida das empresas não passa hoje de 12 anos, contra 67 anos em que ficavam na lista das maiores organizações há poucas décadas. O tamanho desse encolhimento é bem indicativo de como a evolução tecnológica está mudando de maneira contundente modelos de negócios e de gestão. E o que mais marca a nova Era digital é a velocidade com que ocorre.

“Sempre tivemos economias disruptivas, que quebram padrões, como foi com a própria internet ou com o Uber e o sistema de mobilidade. A questão é que a evolução das tecnologias emergentes está deixando as empresas perdidas”, descreve o executivo Luiz Menegocci, da Oracle, especialista em tecnologia para Gestão do Desempenho Empresarial. O segredo agora é se adaptar rápido, desapegar e aprender algo novo para prever negócios e montar negócios melhores à frente dos concorrentes.

Menegocci falou na programação da Metô XP sobre Gestão Empresarial na Era Digital, na noite de 13 de novembro último, e foi enfático sobre como tecnologias disruptivas são um caminho sem volta e não vão poupar organizações de todos os portes e segmentos. “Fazer com agilidade, agora, é melhor do que fazer 100%. A ordem é: erre barato, porque é mais fácil para se levantar”, disse.

Inteligência artificial

O especialista mostrou que grandes empresas tradicionais estão se transformando em grandes startups (empresas iniciantes de tecnologia) para acertar o passo com a modernidade. O centro que move o novo cenário é a Inteligência Artificial, já que os algoritmos estão saindo de dentro da programação e migrando justamente para a IA.
Isso está levando, por exemplo, à seleção de funcionários por meio de redes sociais, a partir do confronto do perfil do candidato em suas timelines com valores da empresa ofertante da vaga.

“Saímos dos sistemas que fazem (seleção de candidatos) para sistemas que pensam (análise do sentimento do consumidor por meio de foto) e agora para sistemas que aprendem (que aprovam crédito para um cliente com base em seu histórico”, exemplificou.
Recém-chegado de uma conferência da Oracle em São Francisco, nos EUA, Luiz Menegocci expôs que a nova dinâmica dos negócios se finca em pelos menos três pilares: 1 – a inovação como vantagem competitiva; 2 – previsão das mudanças e gestão de riscos; 3 – modelo operacional múltiplo e dinâmico.

Ele citou o exemplo da gigante GE, conglomerado que está transformando toda sua ação em digital. Todos os equipamentos instalados nos clientes transmitem informações para o banco de dados da GE, o que possibilita à empresa controlar esses equipamentos em tempo real. Com isso, a marca consegue se antecipar em trabalhos de campo, oferecer novos produtos e serviços diferenciados. “Consegue também escalar, porque pode levar esse mesmo serviço para outras empresas que apresentem os mesmos problemas”, contou.

A palestra contou também com participação de Natalia Pereira, graduada em Marketing pela Universidade Metodista de São Paulo e pós-graduada em Negócios com Ênfase em Marketing pela ESPM. Ela é responsável pelos casos de sucesso de Oracle Digital realizando planejamento de materiais para geração de demanda (Inbound e Outbound).

Esta matéria foi publicada no Jornal da Metodista.
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