Coordenação do Curso de Direito organiza palestra sobre crimes cibernéticos
18/10/2019 12h25 - última modificação 18/10/2019 14h18
Em um mundo cada vez mais tecnológico e digital, os crimes cibernéticos (executado em ambientes virtuais) tornam-se muito comuns e, consequentemente, acabam sendo pauta em discussões e debates do mundo jurídico. Pensando nisso, a coordenação do curso de Direito da Universidade Metodista de São Paulo promoveu no dia 16 de outubro, no auditório do Edifício Sigma (campus Rudge Ramos), a palestra “Investigação Policial dos Crimes Cibernéticos: atualidades e desafios”.
O evento foi aberto para alunos de todos os cursos e público externo e contou com participação de cerca de 100 pessoas. O palestrante do encontro - professor George Amauri Lopes - abordou as características e desafios enfrentados na investigação policial de tais crimes.
Engenharia Social
O especialista citou exemplos práticos de crimes cibernéticos. Desde perseguição em redes sociais até furto de senhas e quantias em dinheiro por meio da internet. “As pessoas pensam que a maior parte dos dados obtidos pelo ladrão é pela invasão dos dispositivos. Na verdade, a maioria das informações é obtida por meio da engenharia social”, declara o educador. Ele explica que engenharia social é o método que o agente se utiliza para a manipulação mental e comportamental sobre outra pessoa. O criminoso consegue se aproximar da vítima e obtêm informações que ela mesmo passa por meio de conversas e posts.
Sobre o palestrante
Professor Georges Amauri Lopes é delegado de polícia no Estado de São Paulo. Possui experiência na área de atividade de inteligência, crimes contra relações de consumo, ordem tributária e criminalidade organizada. Atualmente atua com ênfase nos crimes relacionados a erros médicos e crimes sexuais. Graduado em Direito pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie, é especialista em Direito Penal Econômico e Europeu pela Universidade de Coimbra. Pós-graduado em Filosofia pela Universidade Estácio de Sá. Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Mackenzie, onde desenvolveu sua pesquisa na linha do direito penal econômico, em especial no que diz respeito à criminologia do colarinho branco e finalidades da pena.