Docentes da Metodista apresentam panorama político do Brasil a alunos da Zuyd University, da Holanda
21/11/2018 13h45 - última modificação 21/11/2018 16h18
Se para os brasileiros o cenário político e econômico do País está confuso, imagine para os estrangeiros. Professores da Universidade Metodista de São Paulo tiveram a missão de conversar com estudantes de negócios internacionais da Zuyd University, da Holanda, instituição parceira da Metodista, sobre nossa cultura, história e realidade política.
O debate foi promovido pela Assessoria de Relações Internacionais (ARI), iniciado com a contribuição e boas-vindas de Vanessa Martins, gerente de Relações Internacionais da Educação Metodista. “Somos uma universidade preocupada com a cidadania, em fazer do mundo um lugar melhor”, disse ao apresentar a Metodista aos estudantes. O reitor Paulo Borges Campos Júnior também agradeceu a presença dos alunos: “Essa é uma parceria muito importante para nós como universidade e espero que se sintam bem aqui”.
A diversidade cultural, racial e natural do Brasil foi um dos aspectos mais importantes ressaltados pela professora Waverli Neuberger na mesa-redonda com participação de docentes da Metodista e de Alexandra Montague, da Zuyd. Professora Waverli falou a respeito da história do Brasil, apresentou os diferentes ecossistemas brasileiros e criticou a onda de intolerância em nosso País, que vai contra a natureza diversa do povo. “Não podemos separar quem somos da nossa natureza”, declarou.
“Existem repercussões do que fazemos. Existem muitas diferenças entre classes sociais e ainda vamos pagar muitas dívidas do passado, além de criar novas contas para o futuro”, comentou professor Rubens Lopes Junior sobre a corrente do pensamento intolerante. Professor Paulo Bessa complementou falando sobre notícias falsas e mensagens de ódio que foram disseminadas durante o período eleitoral.
Já a docente da Zuyd, que é americana, destacou as semelhanças entre as eleições brasileiras e americanas. “Quero ser sensível sobre as eleições do seu País, mas me chamaram para falar sobre a perspectiva de uma estrangeira. Ambos processos eleitorais mostraram feridas que sempre existiram e não foram cicatrizadas. As eleições mostraram o quão superficial é a capa desse preconceito e nos mostrou quem nós realmente somos”, concluiu.
Confira fotos do evento: