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Suécia está aberta para intercâmbio estudantil e parcerias universitárias

Evento “Study in Sweden – Brazil Roadshow” visitou a Metodista na edição de 2017

29/09/2017 19h10 - última modificação 02/10/2017 10h05

Prof.Semida Silveira integrou o "Study in Sweden - Brazil Roadshow"

Nunca como agora, com o mundo globalizado, os caminhos estão desimpedidos para quem quer estudar ou fazer carreira internacional. Nessas muitas portas abertas, as universidades da Suécia se colocam como oportunidade acessível para estudantes que desejam esticar os braços para fora do Brasil. De território pobre há 100 anos, a Suécia é hoje uma das nações mais ricas e com melhor qualidade de vida no planeta, na ponta de lança em tecnologia e inovação, além de seus 10 milhões de habitantes terem abraçado o lema de que cada geração deve deixar um país melhor para filhos e netos.

“Nossas universidades priorizam a pesquisa e a educação, mas também o impacto social que podem produzir. As empresas, por sua vez, querem funcionários empreendedores, que inovem e se renovem ao longo da carreira, e só com formação acadêmica é possível mudar de patamar profissional”, afirmou a professora Semida Silveira, diretora de Cooperação Internacional do Royal Institute of Technology (KTH), a maior e mais antiga universidade sueca de tecnologia, criada em 1827 em Estocolmo e que forma praticamente todos os engenheiros do país.

Professora Semida visitou a Universidade Metodista de São Paulo na tarde de 29 de setembro dentro da programação do “Study in Sweden – Brazil Roadshow” deste ano, evento que percorreu na última semana cinco das principais universidades de São Paulo. O KTH é uma das 10 escolas que integram o “Study in Sweden” e apresentou-se para acolher alunos interessados em intercâmbio, como também estabelecer parcerias com instituições de ensino. 

Giro de conhecimentos

Brasileira de Belo Horizonte e há 40 anos morando na Suécia, Semida Silveira entende que as universidades têm papel fundamental para o dinamismo do atual cenário de internacionalização e globalização, na medida em que são repositórios de conhecimento, preparam profissionais para o mercado, são indutoras de pensamento crítico e de formadores de opinião, além de promotoras da inovação, conforme citou. Pelo menos 32% dos alunos do Royal Institute of Technology trabalham ou já trabalharam fora da Suécia.

Alianças entre universidades ao redor do mundo, a seu ver, promovem o giro de conhecimentos e o aproveitamento de ideias que surgem com a internacionalização (ligação com outras culturas e experiências, como ela definiu), além de fazer a diferença na globalização (que é a integração econômica e social entre países). “Pelo menos 80% das ações de sustentabilidade são produzidas por países ricos. Não podemos deixar isso acontecer e temos que integrar as nações pobres e em desenvolvimento”, desafiou. Professora Semida citou que Estocolmo está se fechando aos carros após uma bem sucedida experiência de introdução de altos pedágios. “O cidadão começa a participar das políticas públicas e a se apropriar do espaço urbano”, afirmou.

Responsável pela área de Energia e Clima dentro do organograma do Royal Institute of Technology, a docente se interessou pelas atividades do Centro de Sustentabilidade da Escola de Engenharias, Tecnologia e Informação da Metodista, apresentado pelo diretor Carlos Eduardo Santi. Semida Silveira citou que a Suécia se dedica a um plano de energia 100% renovável na área de transporte até 2030. O KNT tem parceria com Volvo e Prefeitura de Curitiba na introdução dos ônibus elétricos na Capital paranaense.

O reitor da Metodista, professor Paulo Borges Campos Jr, elogiou a iniciativa do “Study in Sweden – Brazil Roadshow” e destacou que a universidade também desenvolve esforços de internacionalização, a fim de oferecer melhor grau de competitividade aos alunos. Além da Escola de Engenharias e Tecnologia, o evento foi promovido pela Assessoria de Relações Internacionais da Metodista e pelo CISB (Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro), dentro da Semana de Inovação Brasil-Suécia e do CISB 7th Annual Meeting. Professora Semida Silveira relata sua experiência com intercâmbio e carreira internacional no livro "Pelo Mundo Afora", da Editora Novos Talentos.

Veja mais informações sobre intercâmbio Brasil-Suécia.

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